DE STIJL – MOVIMENTO ARTÍSTICO
DE STIJL (‘o estilo’ em holandês ) iniciou oficialmente nos Países Baixos em 1917, quando Mondrian, Van Doesburg e o arquiteto Bart Van der Beck, lançaram a revista que deu nome ao movimento.
A revista ‘De Stijl’ foi publicada em 1917, por Theo Von Poesberg e alguns colegas que compuseram o movimento artístico chamado NEOPLASTICISMO, profundamente ligado ao design e às artes plásticas. Explorou as noções de equilíbrio e assimetria, buscando racionalidade e harmonia na organização dos elementos, sua formalidade foi marcada pelo geometrismo exacerbado (intenso) e a perpendicularidade, além de promover uma linguagem técnica, racional e rígida.
A revista ‘De Stijl’ foi publicada em 1917, por Theo Von Poesberg e alguns colegas que compuseram o movimento artístico chamado NEOPLASTICISMO, profundamente ligado ao design e às artes plásticas. Explorou as noções de equilíbrio e assimetria, buscando racionalidade e harmonia na organização dos elementos, sua formalidade foi marcada pelo geometrismo exacerbado (intenso) e a perpendicularidade, além de promover uma linguagem técnica, racional e rígida.
Características:
- Precisão na divisão do espaço;
- Tensão e equilíbrio (graças à assimetria);
- Simplicidade de soluções;
- Linhas horizontais e verticais são posicionadas de tal forma que não se interceptam, gerando elementos independentes.
- Influenciou o desenho de mobiliários, na área têxtil, de interiores, arquitetura e grafismo.
- Uso de formas básicas e cores primárias;
"As três cores principais são, essencialmente, o amarelo, o azul e o vermelho. São as unicas cores que existem (...) o amarelo é o movimento do raio (vertical), o azul é a cor que contrasta com o amarelo ( o firmamento horizontal), e o vermelho é o cruzamento de amarelo e azul" (Schoenmaekers).
A evolução estética e programática do movimento De Stijl pode ser dividida em três fases:
- Primeira fase: 1916 a 1921 – formativa e centrada na Holanda;
- Segunda fase: 1921 a 1925 – maturidade e disseminação internacional;
- Terceira fase: 1925 a 1931 – transformação e dissolução final.
Porém, o auge do movimento foi entre 1921 e 1925, quando Theo Van Doesburg convidou artistas de toda parte para participar do De Stijl, fazendo diversas conferências pela Europa para divulgar sua ‘cruzada’.
Em 1925 com o DE STIJL já desgastado e procurando novos caminhos (como outros artistas fizeram), acabou não se ‘renovando’, e então neste mesmo ano ao conflitar com Doesburg (motivo: rumo teórico a ser seguido, Doesburg fazia linhas diagonais, e Mondrian não aceitava, já que a marca registrada do movimento era a angulação reta.), Mondrian renunciou ao publicamente ao movimento.
Em 1928 a revista pára de circular após alguns anos de publicação, permitindo assim que muitos estudiosos apontassem como o ano final do Neoplasticismo.
Em fim, eles acreditavam que ‘a arte desenvolve forças suficientes para influenciar toda uma cultura’.